Os grupos de mídia brasileiros estão nas mãos de famílias, políticos e religiosos. São redes de televisão, rádio, editoras, jornais, revistas, gravadoras, Internet. Um negócio que, se dirigido como tal, rende milhões e, até mesmo, bilhões por ano. Mas, por que as religiões ocupam os meios de comunicação? A questão é o lucro ou os valores (da pessoa humana, da família) que vêm se perdendo na sociedade do consumo?
Com o passar dos tempos o crescimento das tecnologias e a busca incessante por consumo, fez com as pessoas se distanciassem das religiões. O foco das pessoas passou ser o material. O sentimental e o espiritual passou a ficar de lado. E para mudar essas realidade várias religiões passaram a usar a mídia a seu favor.
Um dos grandes exemplos de religião entrando na mídia foi a compra da TV Record pela Igreja Universal do Reino de Deus. Com essa compra esperava-se um comprometimento com qualidade de programas, responsabilidade, respeito e seriedade em relação a fé. Mas não foi isso que se passou e nem esta passando, o que podemos ver é uma grande batalha entre duas emissoras de grande porte para disputar posição e nome, além de lucrar com isso. Rede Globo X Rede Record, quem irá ganhara essa disputa?
As instituições religiosas entram na mídia com o público-alvo certo. A comunicação massiva é apenas uma forma de pregar os valores. Sendo assim, precisa rever seu posicionamento no mercado da mídia. Como gestora de empresas midiáticas deve entender que a comunicação é um direito de todos, a necessidade de uma legislação justa no setor e que seus investimentos e programação devem ter como meta o ser humano. Deve-se rever seus princípios e não vender a fé. Afinal, a questão da mídia religiosa é o lucro ou o resgate dos valores?
Então vamos rever esse conceito de que a religião dentro da mídia seria bom para nós, pois pelo o que podemos perceber na realidade é uma situação bastante diferente do que esperávamos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário