sábado, 10 de outubro de 2009
Desabafo de um torcedor
Bons tempos (Apocalipse 16)
Os tempos bons são presentes de Deus, certo?
Se apaixonar por alguém é muito bom, certo?
Ser correspondido é ainda melhor, certo?
Viver seus dias com quem ama é muito bom, certo?
Maravilha é andar é poder respirar
Maravilha é conhecer lugares que você achou que nunca iria nem pisar
Ver acontecer coisas que você imaginou que nunca iriam se realizar
Seu filho se formar, sua filha se casar
A cura da doença, a escritura da sua casa, o primeiro beijo, a primeira namorada
As festas da família, a fogueira e a quadrilha dos tempos da escola
Em algum lugar, em algum momento da sua história
Existe um tempo bom, perdido em sua memória
Ninguém veio ao mundo somente para sofrer
Tenha fé, existe um tempo bom preparado para você
O tempo bom existe sim ele sorri, para quem quiser viver
O bom momento vai estar para sempre na sua mente
Basta lembrar para vida ficar diferente
Se ele não veio, é porque estar por vir
Pois Deus existe e gosta de ti
Não dá fardo maior do que se possa suportar
Tem bom ânimo e seja fiel, ser fiel
O tempo bom existe sim ele sorri, para quem quiser viver
O bom momento vai estar para sempre na sua mente
Basta lembrar para vida ficar diferente
Não vai desistir de viver, vai?
Não vai parar e deixar tudo para trás, vai?
Não vai perder, vai?
Desanimar, vai?
Enlouquecer e esquecer do seu projeto que tanto corria atrás
Não, você não vai.
Haja o que houver não desista
Seu bom momento pode estar dançando do seu lado na pista
Então dance com a vida, para que seu bom momento exista
Planeja e realiza, mesa farta com comida
A roupa nova, a calça, o tênis, a camisa
É sempre um bom momento a conquista do que se precisa
O natal dos seus sonhos pode já ter passado
Ou o ano da vitória ainda não foi conquistado
Pisar na areia, entrar no mar , sair todo molhado
Sentir na pele o calor do sol, num domingo à tarde, no campo de futebol
Ou deitar na grama e ver as crianças correndo
Ter certeza que é da maneira certa que está se envelhecendo
Seja qual for o momento, lembre de um bom tempo
Cante a canção, agora mesmo pode ser um tempo bom
O tempo bom existe sim ele sorri, para quem quiser viver
O bom momento vai estar para sempre na sua mente
Basta lembrar para vida ficar diferente
Bons tempos são reais, só que o bom tempo vem e vai
Bons tempos são reais, só que o bom tempo vem e vai
Um tempo bom, todo mundo tem na vida
Lembrar das coisas boas ajuda a prosseguir
Viver um tempo bom é o que você precisa ser feliz e não pensar em nunca desistir.
Aluno: Wellington Oliveira
sábado, 12 de setembro de 2009
Alfredo, é Gisele (Elisa Lucinda)
E o tal do Alfredo parecia um homem rico, mas não era fino, sabe? E também não gostava dela não. O cara era uma múmia. A resposta dele pras conversas da mulher tavam mais pra rosnado, sabe?
Bom dia!!!
Postura Corporal
Quase (Sarah Westphal)
terça-feira, 16 de junho de 2009
As Religiões e o Aborto
Igreja católica e o aborto
O Catolicismo desde o século IV condena o aborto em qualquer estágio e em qualquer circunstancia, permanecendo até hoje como opinião e posição oficial da igreja católica.
A igreja católica considera que a alma é infundida no novo ser no momento da fecundação; assim, proíbe o aborto em qualquer fase, já que a alma passa a pertencer ao novo ser no preciso momento do encontro do óvulo com o espermatozóide. A punição que a igreja católica dá a quem faz o aborto, é a excomunhão.
Em 1917 a Igreja declarou que uma mulher e todos os que com ela se associasse deveriam receber a excomunhão pelo pecado do aborto. Isso significava que lhe seriam negados todos os sacramentos e sua comunicação com a igreja: uma punição eterna no inferno. Com a encíclica Matrimonio cristão de Pio XI em 1930, ficou determinado que o direito à vida de um feto é igual ao da mulher, e toda medida anticoncepcional foi considerada um "crime contra a natureza" exceto os métodos que estabelecem a abstinência Sexual para os dias férteis.
Em 1976 o Papa Paulo VI disse que o feto tem "pleno direito à vida" a partir do momento da concepção; que a mulher não tem nenhum direito de abortar, mesmo para salvar sua própria vida.
Igrejas Protestantes - batista, luterana, presbiteriana, unitária e metodista.
Na doutrina religiosa dos protestantes, há um leque maior de atitudes em relação ao aborto. Encaram a questão de forma menos homogênea, apresentando enfoques mais flexíveis do que entre as autoridades da Igreja católica romana.
A grande diferença entre católicos e a maioria das igrejas protestantes, está no respeito à vida da mãe. Assim, todos concordam em que é no momento da concepção que esta adquire todos os direitos pessoais e direitos atinentes à maternidade, pois é encarregado de gestar, cuidar e alimentar o embrião desde o momento de sua concepção até o momento de seu nascimento. Ao mesmo tempo é preciso ver que o médico tem o dever primordial para com a mãe, pois foi ela a pessoa que o requisitou. Assim, se uma escolha tiver de ser feita entre a vida da mãe e a do embrião ou do feto, recairá sempre sobre ela a escolha prioritária, cabendo, portanto ao médico decidir, em ultima analise quando ele poderá desligar a mãe de sua responsabilidade em relação ao feto. Foram os países protestantes os primeiros neste século a adotar legislações mais liberais em relação ao aborto.
Religiões islâmicas
Os líderes islâmicos em geral se mostraram desfavoráveis ao aborto, mas recentemente alguns emitiram opiniões menos conservadoras. Assim, o grão mufti da Jordânia escreveu em 1964: "Antigos juristas, há 1500 anos, afirmaram que é possível tomar medicamentos abortivos durante a fase da gravidez anterior à conformação do embrião em forma humana. Esse período gira em torno dos 120 primeiros dias, durante os quais o embrião ou feto ainda não é um ser humano".
Estas reflexões, prossegue ele, estão contidas num verso do Corão (livro sagrado muçulmano):
"Nós o colocamos
Como uma gota de semente
Em local seguro
Preso com firmeza:
Depois fundimos
A gota em coalhos
Moldamos
Um (feto) bolo; então
Nesse bolo talhamos
Ossos, e vestimos os ossos
Com carne;
Então o produzimos
Como outra criatura
Assim, bendito é Deus
O melhor Criador".
Isto é, só depois de ser "vestido" com carne e osso, se torna ser humano. Só a partir desse momento é que o aborto seria punido como assassinato, segundo os juristas muçulmanos dessa época, e que agora, dados os intensos debates que ressurgem sobre o tema, são redescobertos.
Religião Judaica
Na Michna - código oral resultante das interpretações dos rabinos sobre o Torah (livro sagrado) no século II -, considerava-se a vida da mãe como mais sagrada que a do feto.
No século XII Maimonide, médico e teólogo muito famoso, introduziu a noção de criança agressora para autorizar o aborto terapêutico.
Recentemente, em 1969, o rabino David Feldman, ao prestar depoimento num processo instaurado em Nova Iorque, em que se erguia a inconstitucionalidade das leis desse Estado contra o aborto, afirmou que, do ponto de vista judaico, se o aborto não é desejável, também não é considerado um assassinato, e que em todos os casos é a saúde da mulher que prevalece, tanto no que se refere ao equilíbrio físico como psíquico. Para os judeus, o feto só se transforma num ser humano quando nasce, e isso se deve a concepções teológicas diferentes em relação à alma e "pecado original".
Segundo Feldman, a alma não é extensível nem redutível, não cresce durante nove meses, assim como não diminui, porque é de natureza espiritual. Se a alma é pura e espiritual, o problema do momento de sua encarnação deixa de ter uma importância fundamental, pois ela voltaria a Deus em qualquer circunstância. O verdadeiro problema é o de saber se o feticídio é um homicídio.
Religião Espírita
Religião extremamente difundida no Brasil, em particular o kardecismo, é encontrada também sob outras denominações. Todas concordam, de maneira geral, no que tange ao aborto, em considerá-lo um crime; mas por razões diversas daquelas apontadas pela igreja católica. Vêem nesse ato uma recusa aos desígnios de Deus. Ao mesmo tempo, consideram a vida do ser já existente como prioritária em relação ao ser que ainda não existe e, havendo risco para a mãe, a interrupção da gravidez pode ser praticada.
O Espírito, segundo sua doutrina, sempre existiu, desligando-se pela morte e reencarnando em outro corpo. Para eles, portanto, não há, no caso de um aborto, a "morte" de um ser. O que existe é a frustração de um Espírito que tem seu corpo abortado. Se as razões para esta interrupção da gravidez forem injustificáveis, os causadores terão naquele espírito um inimigo perigoso, causa de males futuros.
Podemos concluir que não há unanimidade e respeito do emprego de métodos contraceptivos nem da prática do aborto entre os seguidores das diversas interpretações do espiritismo. O grau de punição pelo ato praticado varia conforme o contexto individual.
Candomblé
Liturgia de tradição oral, não constam escritos doutrinários. De maneira ampla, afirmam que não há restrições à vida sócio-afetiva (incluindo aí o relacionamento sexual) dos adeptos, sendo o aborto permitido por sacerdotisas e sacerdotes conhecidos do Rio de Janeiro. Abrem, no entanto uma exceção a essa liberdade, quando se constata que a concepção daquele feto ocorreu durante um período de recolhimento religioso, pois neste caso poderia ter-se dado por injunções alheias à vontade daquela mulher que devem ser por ela acatadas. Mantêm a tradição e o emprego de diversos métodos anticoncepcionais trazidos da África em séculos passados.
Budismo, Hinduismo e o Hare Krishna
Para essas religiões, o cerne da questão está na forma como encaram o sêmen, considerado o veículo transmissor da vida. Isto significa que é no momento da concepção óvulo-espermatozóide, que se dá o início da vida.
Concluí-se, pelas visões diferenciadas dos corpos masculino e feminino, que essas religiões defendem que o homem é o portador da vida, e a mulher portadora de um corpo cuja única finalidade é proteger o feto. Ambas as religiões defendem uma visão machista, onde o homem é quem tem o direito de decidir pela continuidade ou não da gestação.
Entre gueixas o aborto é normal, já nas mulheres sérias o aborto só é feito perante a autorização do marido.
E você, leitor? Qual sua religião (caso tenha alguma.) e qual sua posição em relação ao aborto ?
Fonte para pesquisa: http://www.aborto.com.br/religiao/index.htm